São João Crisóstomo

349 - 407 DC


CONTRA OS IMPUGNADORES
DA VIDA MONÁSTICA



SUMÁRIO:


  • DISCURSO I. NINGUÉM VENCE NA GUERRA CONTRA DEUS.

    1. Introdução.
    2. Os perseguidores dos monges sobrepujam a maldade de Mitrídates e sua gente.
    3. Dor por tão grandes males.
    4. João vai escrever sua obra para o bem dos perseguidores, não dos perseguidos.
    5. Não são os perseguidos os feridos, mas os perseguidores.
    6. Ouçam desde já os extraviados a sua exortação, antes que seja tarde.
    7. Fome e miséria durante o sítio de Jerusalém, segundo Flavio Josefo.
    8. Não basta a fé, se não for acompanhada de uma boa vida.
    9. O mundo, casa que arde e cidade revoltosa.
    10. O mundo sob a tirania do pecado.
    11. Quanto é difícil salvar-se no mundo.
    12. Quanto alheios ao Evangelho vivem os mundanos.


  • DISCURSO II. A UM PAI INFIEL.

    1. A absurda dor dos pais, porque seus filhos professam a vida monástica.
    2. Nem sempre são os pais os que melhor conhecem o que convém a seus filhos.
    3. João quisera não ter que discutir senão com um infiel.
    4. Descreve-se o desespero de um pai pagão , cujo filho abraça a vida monástica.
    5. Prepara-se a refutação.
    6. Quem despreza as riquezas é mais rico do que quem as cobiça.
    7. O amor pela riqueza, ainda que moderado, traz consigo muitos cuidados.
    8. O monge é dono das riquezas sem as preocupações da riqueza.
    9. Exemplos pagãos: Sócrates e Diógenes.
    10. O monge, dono da terra, tem por pátria o céu.
    11. Ninguém goza de saúde e de prazer comparáveis à saúde e ao prazer do monge.
    12. A honra e a glória do monge, superior à do mundo.
    13. A pobreza, gloriosa mesmo aos olhos do mundo.
    14. O poder do monge, superior ao do imperador.
    15. Ninguém quer, mesmo que possa, fazer mal ao monge.
    16. O monge, superior aos tormentos.
    17. O poder do monge em favor dos demais.
    18. A vida e as palavras do monge, fonte de consolo na desgraça.
    19. A glória do filho converte-se na do pai.
    20. A glória do monge não depende da piedade dos que mandam.
    21. A conduta dos monges com os seus pais.
    22. Contraste entre a velhice queixosa do mundano e a alegria do monge.
    23. Quão rápido se vai o prazer.
    24. Os prêmios e castigos da vida futura.
    25. Deve-se desprezar as zombarias tolas.
    26. Confirma-se o que foi dito com um exemplo.


  • DISCURSO III. A UM PAI CRISTÃO.

    1. Introdução.
    2. Lança-se a causa perante o tribunal de Deus.
    3. Deus nos manda atender à salvação do nosso próximo não menos que a nossa.
    4. O mais alto grau de maldade é que um pai se descuide do bem de seus filhos.
    5. O castigo de Helí pelos pecados de seus filhos.
    6. Porque nem todos os pecados são castigados nesta vida.
    7. Que grande empenho tem Deus na educação dos filhos.
    8. Novos vínculos que unem pais e filhos.
    9. Os pais são culpados dos pecados de seus filhos.
    10. A salvação, possível, porém difícil no mundo.
    11. As paixões da avareza e vaidade, grande obstáculo para a salvação no mundo.
    12. Como Deus educou o povo Hebreu.
    13. O caminho do mundo, contrário ao do Evangelho.
    14. O vício, disfarçado com nome de virtude.
    15. A abominação do pecado nefando.
    16. Porque não chove fogo sobre a nova Sodoma.
    17. Conclusão: Dificuldade de salvar-se entre os obstáculos do mundo.
    18. Necessidade de exercer seriamente a virtude.
    19. A enfermidade ataca os próprios médicos.
    20. O predomínio do mal ameaça a fé na providência de Deus.
    21. Contraste entre a vida dos mosteiros e a vida do mundo.
    22. A vocação não deve ser adiada.
    23. Não adianta objetar com a possibilidade de não perseverar a vocação.
    24. O estudo da eloqüência não merece atenção preferencial por parte do cristão.
    25. O mundo foi convertido sem a arte da eloqüência.
    26. Prova-se o que foi dito com um exemplo.
    27. Incerteza de êxito nas letras.
    28. A perfeição evangélica não é assunto só do monge.
    29. São Paulo também fala sem distinção de monges e de leigos.
    30. O Evangelho, com as suas admoestações e castigos, confirma esta mesma verdade.
    31. O monge cai com menos facilidade que o leigo.
    32. Não devemos temer tanto pela salvação do monge quanto pela salvação do leigo.
    33. Os filhos da carne e os filhos do espírito.
    34. Para quem deixaremos nossas riquezas?
    35. Não se deve adiar, para a velhice, a conversão e a entrega a Deus.
    36. Não abandonar o jovem em suas lutas contra o inimigo.
    37. A velhice não é própria para abraçar a vida monástica.
    38. Que os pais tenham paciência em esperar a volta de seus filhos.
    39. A educação, mais importante do que a legislação.
    40. A vida monástica, reflexo da vida do céu.
    41. O que não pode alcançar o mais, que não despreze o menos.
    42. O exemplo de Ana, mãe de Samuel.
    43. Deus abençoará os pais pela virtude dos seus filhos.
    44. Busquemos primeiro o reino de Deus.
    45. Não tem defesa nem desculpa quem impede a vocação de seu filho.
    46. São desfeitos os últimos pretextos: a incerteza da perseverança não é motivo para se impedir a vocação.
    47. Conclusão da obra.