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O próprio pai também melhorará ao ensinar estas coisas e ter
que educar-se a si mesmo. Porque, se não por outro motivo, pelo
menos para não levar a perder o modelo, o pai tem que ser cada vez
melhor.
Portanto, aprenda o jovem a ser desprezado e preterido. Não exija
nada dos escravos a pretexto de ser livre; na maior parte das coisas
deverá ele servir-se a si mesmo. Apenas nas coisas que seja
impossível servir-se a si mesmo hão de servir-lhe os criados. Um
homem livre não pode, por exemplo, ser cozinheiro, pois não
deixará os trabalhos próprios de um homem livre para dedicar-se à
cozinha. Mas se deve lavar os pés, que jamais o faça o escravo,
mas ele mesmo. Deverás procurar fazer benigno o homem livre e muito
amável para com os escravos. Tampouco ninguém tenha que lhe dar o
manto. No banho não deverá esperar ajuda alheia, mas fazer tudo
sozinho. Isto faz o jovem robusto, simples e humano.
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