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Este é o testemunho de Raissa Maritain sobre o
que ela encontrou na Universidade de Paris no início do
século XX. Isto que ela ali buscava, algo que estava
inteiramente fora das cogitações por parte dos professores
daquela Universidade, isto mesmo entretanto tinha sido o
objetivo perseguido pelos professores daquela mesma
Universidade quando lá ensinavam nos séculos XII e XIII
Hugo de São Vitor e Santo Tomás de Aquino. Raissa Maritain
tinha se dirigido ao lugar certo, mas com sete séculos de
atraso.
Que são, porém, suas palavras, senão um
testemunho vivo de nosso século XX de que a contemplação
não é um fenômeno cultural restrito a tal ou qual
civilização, mas uma aspiração profunda da natureza
humana; algo, no dizer de Raissa,
"a que aspiramos antes,
depois e acima
de qualquer conhecimento
das ciências particulares?"
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E de cujas palavras se deduz ser também o fim último da
educação, pois não foi senão à Instituição que era o
vértice do sistema educacional do mundo da época que
Raissa se dirigiu como ao lugar mais óbvio quando quiz
satisfazer a esta mesma aspiração.
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