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A obra pela qual o homem pode agradar a Deus é a lei e a obra da caridade.
Ela é a boa vontade, que perfeitissimamente agrada a Deus.
Cumpre-a aquele que incessantemente louva a Deus com pensamentos puros,
que produzem a memória de Deus e a memória dos bens que Ele nos prometeu,
e que em nós cumpriu por obras, e de sua grandeza.
Da memória destas coisas se origina no homem aquele amor
perpétuo que nos foi prescrito:
"Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração,
de toda a tua alma,
e com toda a tua força".
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Está também escrito:
"Como a corça que suspira pelas águas da torrente,
assim minha alma suspira por vós, ó Senhor".
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Assim é necessário que cumpramos para com o Senhor esta obra e esta lei,
para que em nós se cumpra aquela sentença do Apóstolo:
"Quem poderá separar-nos do amor de Cristo?
Certamente nem as tribulações,
nem as tristezas, nem a fome,
nem a nudez, nem as angústias,
nem a espada, nem o fogo".
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