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Um das correntes de oposição à doutrina do
Concílio de Nicéia e de Santo Atanásio foi o chamado Semi-
Arianismo.
Uma parte dos semi-arianos eram pessoas que
inicialmente tinham sido fiéis às definições do Concílio,
mas que acabaram se separando dos nicenos por suspeitarem de
alguns dos defensores do Concílio e pelo conseqüente
desagrado para com o termo `homoousios', o qual,
literalmente, significa `da mesma substância'. Em vez
dele, passaram a fazer uso da expressão `homoeousios', a
qual significa `de semelhante substância'.
Tais pessoas insinuavam que o Filho era
"semelhante ao Pai em todas as coisas", e num sínodo
realizado em Ancyra, publicaram um manifesto Homoeousiano.
Este manifesto afirmava que Cristo não era uma criatura, mas
o Filho do Pai, pois
"Criador e criatura são uma coisa,
Pai e Filho outra bem diferente";
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e condenaram outras teses tipicamente arianas.
Por outro lado, na intenção de condenar também
outras teses que lhes pareciam tendentes ao Sabelianismo,
afirmaram que o Filho não era uma simples "energia" do Pai,
mas
"uma substância (`ousia')
semelhante ao Pai".
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Cabe aqui a observação que no seu modo de se expressarem,
`ousia' está aqui sendo usada aproximando-se ao sentido de
`Pessoa'. Porém a semelhança entre o Pai e o Filho não deve
ser concebida como identidade, pois sendo uma outra
`ousia', o Filho pode ser como o Pai, mas não idêntico com
Ele. Assim, o manifesto fala de uma
"semelhança
de `ousia'
para com `ousia'",
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e condena quem quer que defina o Filho como `homoousios'
com o Pai.
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