Caríssimos, estas palavras proféticas se referem principalmente a Cristo. De onde que, um pouco mais adiante, o mesmo profeta, isto é, o profeta Isaías, de quem são estas palavras, no-las profetiza abertamente de Cristo, dizendo:
"Tu quebraste o pesado jugo que o oprimia". Este jugo é a culpa. "A vara que lhe rasgava as espáduas". Esta vara é a pena em que incorremos pela culpa. "E o cetro de seu exator". Este cetro é a condenação eterna. Pelo jugo éramos oprimidos, pela vara feridos, pelo cetro condenados. O exator é o demônio, o vencedor é Cristo. Cristo, de fato, entrou no mundo assumindo nossa carne, conforme no-lo ensina o Evangelho:
O homem forte e armado é o demônio; a entrada de sua casa é o mundo; o outro homem mais forte é Cristo; seus bens são as almas; o despojo destes bens é a obra da Redenção; o aprisionamento do homem forte é o acorrentamento do demônio. Vencido, pois, o nosso exator e quebrado o seu jugo, a sua vara e o seu cetro, faremos uso daquela parábola profética que o mesmo profeta Isaías no-la preceitua, ao dizer, cinco capítulos mais adiante:
Merecidamente, pois, devemos louvar o vencedor, pois nos foi retirado o jugo que prendia as nossas faces, destruída a vara que nos percutia, e quebrado o cetro de nosso exator. Vejamos, porém, como se realizou esta batalha espiritual, e como se alcançou esta vitória. Foi, no-lo diz Isaías,
Ora, lemos no livro de Juízes que, depois da morte de Débora, os filhos de Israel pecaram contra o Senhor, o qual os entregou na mão dos madianitas durante sete anos, pelos quais foram muito oprimidos. Depois disto, tendo-o ordenado o Senhor, lutou Gedeão contra os madianitas e, vencendo-os, libertou o povo de Israel (Jz.6-8). A história é conhecida, e sei estar-me dirigindo a quem também já conhece as Escrituras. Parece-me, pois, tratar-se de coisa longa e supérflua repetir todo o episódio. Omitiremos, portanto, a narrativa histórica, para que possamos dirigir toda a nossa atenção ao seu entendimento espiritual e nele vejamos de que modo Cristo, que luta por nós e nos salva, quebrou "o pesado jugo que nos oprimia, a vara que rasgava nossas espáduas e o cetro de nosso exator, como na jornada de Madian". Madian, traduzido, significa iniqüidade. O povo de Madian é, portanto, a multidão dos demônios, que nunca tem a eqüidade por objeto de suas obras, mas a iniqüidade. Os quatro príncipes de Madian, Oreb, Zeb, Zebee e Salmana, são figuras dos príncipes de todos os demônios, os quais podem ser designados por um número quaternário por nos perseguirem e nos moverem guerra pelas quatro partes do mundo; ou certamente porque nos conduzem aos quatro vícios que são significados pelas quatro partes do mundo. O Oriente, de fato, de onde se origina a luz, significa a astúcia, pois, conforme diz o Evangelho,
O Ocidente, por nele morrer o Sol, e nele também perder a luz a parte superior da terra, significa a ignorância. Deste modo também o Sul, por ser quente, significa a luxúria, e o Norte, por ser frio, significa a malícia. Os príncipes dos demônios são genericamente quatro, na medida em que nos dissipam por meio destes quatro vícios, como se se utilizassem dos quatro ventos principais para nos distrair e dispersar. Julgo também que estes sejam os quatro anjos que lemos no Apocalipse terem sido proibidos de causar dano à terra, ao mar e às árvores, naquela passagem onde está escrito:
A terra são aqueles que vivem estavel e firmemente na conversação de uma vida santa. O mar são aqueles que flutuam nas ações exteriores, movidos pela necessidade da vida presente. As árvores são aqueles que frutificam crescendo no alto da contemplação divina. A todos estes os príncipes dos espíritos malignos são proibidos de fazerem mal, na medida em que são impedidos, por uma oculta disposição divina, de lhes causarem dano. A estes mesmos, porém, infligem danos que nos movem à admiração e à comiseração quando, por causa de pecados cometidos, relaxa-se esta mesma disposição divina e é-lhes permitido prevalecer sobre os homens. De onde que corretamente se afirma no livro de Juízes que os filhos de Israel foram muito oprimidos pelos madianitas:
Eles cobriam a terra dos Israelitas como gafanhotos, porque são leves e voam em círculos, oprimindo os sentidos carnais e os afetos com as suas maldades. Conforme a mesma história nos conta, o acampamento dos madianitas estava situado num vale, ao norte de um alto outeiro. Este vale é a profundidade do desespero, o norte é a frieza da malícia, o alto outeiro a proximidade do orgulho. Sempre, efetivamente encontramos o orgulho unido aos demônios. Os camelos em que os madianitas eram trazidos são os homens réprobos, curvados ao que é terreno, enormes e carregados pela corcova do pecado. Os quais camelos são inumeráveis como a areia do mar pois, conforme diz o Eclesiastes,
estéreis em boas obras,
"E os madianitas, com os seus camelos, talavam tudo quanto os filhos de Israel haviam semeado quando ainda estava em erva" (Jz. 6,3), porque os demônios, pelas perseguições promovidas pelos homens réprobos sobre aqueles que pareciam viver retamente, destróem-lhes as virtudes e as boas obras quando ainda são tenras. "Não deixavam aos israelitas nada do que é necessário à vida" (Jz. 6,4), na medida em que matam-lhes as principais virtudes; "nem ovelhas, nem bois, nem jumentos" (Jz. 6,4), porque roubam- lhes a continência, a inocência e a paciência. Assim os israelitas espirituais se viram obrigados a servir aos madianitas espirituais durante sete anos (Jz. 6,1), isto é, durante todo o tempo em que haviam abandonado a Deus, submetendo-se aos vícios, envolvidos no pecado, carecendo de virtudes, destituídos de boas obras. E, embora a história nos diga que os israelitas fizeram para si
nem assim podiam resistir aos inimigos e escapar de suas mãos, porque, conforme diz Jeremias, quando abandonamos a Deus e somos por Ele abandonados,
É necessário, pois, que venha um homem valente que estava, como diz a Escritura,
e que era, na expressão do anjo,
Estamos nos referindo a Gedeão, aquele que havia destruído no mundo o altar da idolatria e o bosque da ignorância que o circundava (Jz. 6, 25), que ofereceu um touro, ou melhor, um novilho engordado, isto é, ele próprio, oferecido em sacrifício a Deus Pai (Jz. 6, 25), e que buscou um sinal não apenas no véu, nem no orvalho, mas naquilo que foi significado por ambos (Jz. 6, 36-40). Era necessário que este homem se manifestasse visivelmente, vencesse os inimigos, libertasse e salvasse o seu povo. Como? Pelo som das trombetas, pela quebra das ânforas, pelo acender das lâmpadas (Jz. 7,16). Cristo também, assim como Gedeão, pregando o Evangelho, fêz soar a trombeta. Sustentando os sofrimentos de sua paixão, quebrou a ânfora. Realizando seus milagres, acendeu a lâmpada. Cristo, de fato, tocou a trombeta ao louvar o Pai:
dizia Jesus,
Pois, assim como existe a trombeta do ensino, existe também a trombeta do louvor. De fato, está escrito:
e também:
Cristo também quebrou a sua ânfora, conforme o profeta o havia anunciado, ao dizer:
A ânfora é a carne humana, e o Senhor "quebrou a ânfora no terror" quando, por ocasião da morte de Cristo, estremeceram os homens e estremeceram os demônios. Diz, de fato, São Lucas:
Os demônios também estremeceram, porque viram-se em seguida serem aprisionados, as portas do abismo serem abertas, as profundezas da morte serem invadidas e os eleitos serem libertos do cativeiro com poder. "E os de estatura agigantada foram cortados", porque os homens orgulhosos foram privados de seus antigos domínios. Cristo também, à semelhança de Gedeão, acendeu a lâmpada, manifestando ao mundo uma multidão de boas obras. Ele mesmo disse aos judeus:
Gedeão chamou para a batalha cerca de trinta mil homens, mas venceu a luta com apenas trezentos (Jz. 7,8). Assim também, no exército de Cristo,
Estes trezentos homens, de fato, significam todos os escolhidos que estão verdadeiramente armados pela fé na santa e indivisa Trindade, ou pelas três principais virtudes que são a fé, a esperança e a caridade. Estes são os que não dobraram os seus joelhos, nem beberam das águas da torrente submergindo nela as suas bocas (Jz. 7,6), pois das coisas que passam buscam apenas o necessário, nunca o supérfluo. Os réprobos, porém, dobrando os joelhos, para beberem a água submergem os lábios de suas bocas na torrente, assim como se submergem inteiramente nos prazeres das coisas temporais. Gedeão venceu os seus inimigos não apenas aquém, mas também além do Jordão. Assim também Cristo derrotou o demônio não apenas na Judéia, mas também entre os gentios. Como Gedeão, assim também Cristo lutou e venceu. E assim também nós, caríssimos irmãos, consideremos como lutamos, para que possamos alcançar a vitória:
disse Gedeão aos seus homens,
É assim igualmente que Cristo quer que com Ele lutemos, gritemos e vençamos. Ele, efetivamente, nos deu o exemplo, e assim como Ele fêz, assim também nós o façamos. É isto que Ele parecia esperar de nós, quando dizia:
Temos, porém, para lutar por nós e nos salvar não apenas a Cristo, mas também nossos prelados, que fazem as vezes de Cristo, os quais nos devem preceder na batalha e nos mostrar, pelo seu exemplo, como se luta. Sejam eles como Gedeão, não como Abimelec (Jz. 9,1-57). Abimelec é o prelado réprobo e iníquo, que busca o que é seu, não o que é de Cristo. Abimelec trucidou os seus irmãos sobre uma pedra. O prelado iníquo destrói os seus irmãos pela sua dureza. Abimelec matou os homens de sua cidade e semeou-a com sal. O prelado iníquo mata, na Igreja, pela palavra e pelo exemplo, os súditos que lhe foram confiados, sem deixar nela, o tanto quanto lhe permitir a sua maldade, nem sábios nem sabedoria. Os homens de Siquém tinham a Abimelec; tomara nós que tenhamos a Gedeão.
As árvores da floresta são, segundo a parábola de Joatão, os homens de Siquém, e o espinheiro é Abimelec. Segundo sua significação mística, porém, o que pode-se entender mais corretamente pelas árvores da floresta senão as nações ou qualquer multidão infrutuosa, os homens acostumados e envelhecidos no pecado, prontos para o incêndio eterno? Pela oliveira podemos entender qualquer homem fiel, excelso pela virtude da misericórdia. Pela videira, devido a que Cristo, sendo a sabedoria de Deus, ter dito de si próprio:
e devido também a estar escrito que
entendemos qualquer homem justo, exímio pela virtude da sabedoria. Pela figueira, finalmente, entendemos aqueles que se sobressaem pela graça de uma doçura interior. O fruto da figueira, de fato, prima pela sua doçura. As árvores silvestres se dirigem à oliveira, à videira e à figueira para fazer delas seus reis quando quaisquer homens cujos pensamentos não produzem frutos pedem para si um prelado misericordioso, sábio, manso ou doce. Mas a oliveira, a videira e a figueira rejeitam semelhante reinado porque os eleitos, quando investidos do poder para reger os maus, temem verem-se privados de seus próprios frutos por causa da malícia dos seus súditos, além de com isto em nada poderem ser-lhes de proveito. As árvores, então, elegem o espinheiro para serem o seu rei todas as vezes que os homens iníquos escolhem outro iníquo, envolvido pelos espinhos do pecado, como seu governante. Ambos então são devorados por um fogo mútuo, na medida em que os súditos perversos e o seu perverso prelado são consumidos um pelo furor do outro. De tais homens, consumidos por tais chamas, o profeta assim se expressa:
De fato, invejando-se mutuamente, mordem-se também mutuamente e mutuamente se consomem. Voltemos, porém, ao nosso assunto. Cristo, conforme dizíamos, quebrou o pesado jugo que nos oprimia e o cetro de nosso exator, como na jornada de Madian, porque pela trombeta de sua pregação, pela paixão de sua morte e pela manifestação de suas boas obras venceu o demônio e nos libertou de seu domínio. Temos, porém, um outro Gedeão, isto é, alguém que nesta batalha faz as vezes de Cristo que luta e nos salva, que é o nosso prelado, o qual vence todos os dias, mediante o auxílio de Cristo, nossos inimigos. É necessário que ele ofereça, juntamente com Gedeão, pães ázimos pela simplicidade de sua doutrina, um cabrito pela penitência, cozido pelo amor, e que derrame incenso sobre eles pela compunção (Jz. 6,19-23). Ofereça também um touro (Jz. 6,24-27), isto é, a si próprio, pois ainda que não aconteça ter que por obra morrer pelo povo a si confiado, deve estar todavia sempre pronto a isto pela sua vontade.
diz Gedeão,
É assim que todo prelado deve mostrar a forma de bem viver aos que lhes forem confiados, sem ser do número daqueles que "dizem mas não fazem" (Mt. 23,3), "colocando sobre os ombros dos homens cargas pesadas e impossíveis de levar, não querendo movê-las, porém, eles próprios, nem com um dedo" (Mt. 23,4). Entrem no acampamento inimigo não apenas providenciando ou dispondo as coisas úteis ou necessárias para evitar o mal ou exercitar o bem, mas principalmente colocando-as em prática por obras. Entrem por um lado do acampamento, exercendo o seu ministério. Entrem por um lado do acampamento, porque ninguém pode fazer tudo sozinho, pois são pesadas as mãos de Moisés, e necessitam de auxílio para se sustentarem (Ex. 17,12). Faça soar a sua trombeta ensinando e cantando, quebre a ânfora jejuando e vigiando, acenda a tocha exercitando as virtudes e as boas obras. E nós clamemos juntos ao Senhor e a Gedeão, imitando-o em todas as coisas. Há, porém, alguns homens carnais, inclusive revestidos do hábito da religião, cujo som da trombeta é inteiramente carnal. Nunca falam das coisas de Deus, nem das coisas puras, pois, segundo a sentença do Apóstolo,
Dormimos pouco, dizem eles, comemos pouco, vivemos pauperrimamente. Se não os contentarmos, não apenas murmuram, como se revoltam, e devemos dar-nos por satisfeitos se, feitas as suas vontades, conseguem permanecer em paz. Não os repreendemos, todavia, por falarem de coisas necessárias ao corpo; o que é admirável aos nossos olhos é que eles falam sempre do que é carnal, nunca do que é espiritual. Falar do que é necessário ao corpo, dentro da medida do conveniente, é coisa louvável, porque
Falar, porém, das coisas que pertencem ao espírito é inteiramente necessário, pois o espírito humano é a parte principal do homem ou certamente, como diz certo filósofo, é o próprio homem. "A mente de cada um", diz ele, "é o próprio homem". Há outros que no refeitório abrem a sua boca com satisfação para comer e beber, enquanto que, no coro, para ler e cantar, o mais das vezes ou sempre a fecham. Outros ainda, não com menor culpa, mas com maior demência, confiantes em Deus, movem a cabeça, falsificam as vozes, efeminam o canto e, tomados pelo espírito de vanglória, mais gritam ou assobiam os louvores divinos do que os cantam. Pouco com o coração, muito com a boca. Agora, portanto, caríssimos, corrijamo-nos e sejamos corrigidos de todas estas coisas, mutua e fraternalmente, para que nossa trombeta produza um bom som e afugentemos o acampamento inimigo. Com muita correção a palavra de Deus, ensinada ou cantada, que neste história nos foi figurada pela trombeta, nesta mesma história nos é também subentendida pelo pão e pela espada:
A palavra de Deus, pois é trombeta, é pão e é espada. É trombeta porque soa aos ouvidos. É pão porque revigora a mente dos que têm fome de justiça. É espada porque penetra os segredos dos corações. Por isto diz o Apóstolo:
É necessário, pois, que não somente façamos soar a trombeta, conforme expusemos, ensinando e cantando, mas que também quebremos a ânfora, crucificando nossa carne com os seus vícios e concupiscências. Muitos há que professam a religião, mas aborrecem a sua salutar aspereza, desejando viver num confortável repouso, afirmando que Deus não exige que molestemos a carne. Nós, porém, caríssimos, quebremos esta ânfora na fome e na sede, no frio e na nudez, no trabalho e na tribulação, e em todas as demais coisas como estas. Acendamos nossas lâmpadas, para que exercitemos as virtudes e as boas obras. Com estas armas venceremos nossos inimigos, alcançaremos a vitória, possuiremos a palma. Refiro-me à palma dourada, como lemos de Gedeão, que pediu e recebeu de seu exército os brincos de ouro da presa dos inimigos. Assim também nós, caríssimos, se lutarmos corretamente, possuiremos esta palma dourada, que outra coisa não é senão a glória celeste. E que a tanto se digne vir em nosso auxílio Cristo Jesus.
Amén.
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existe também a do louvor". |
Desta e de outras passagens de sua obra depreende-se que, segundo a doutrina de Hugo de São Vítor, o louvor e o ensino são dois aspectos de uma mesma atitude, e ambos procedem do dom do Espírito Santo de entendimento, conforme diz o Salmo:
às portas da filha de Sião". |
Pelas portas da filha de Sião deve-se entender, de fato, a incoação da contemplação que se dá pelo dom de entendimento, conforme diz o Salmo 86:
mais do que todas as tendas de Jacó". |
Louvar, de fato, é, na concepção dos vitorinos, aprovar com entusiasmo. Diz, por exemplo, neste sentido, Ricardo de S. Vitor:
PL 196, 8 |
Ora, para aprovar com entusiasmo é preciso primeiro entender cristalinamente, e isto é precisamente o efeito do dom de entendimento. O verdadeiro ensinar, assim, provém da mesma origem de onde procede o louvor. Por meio do dom de entendimento produz-se uma aprovação entusiástica proveniente de um entendimento límpido da obra divina a qual, não se contentando em manifestar-se apenas poeticamente, vê a necessidade de também evidenciar aos homens a extensão das maravilhas de Deus.
Comentando Ricardo de S. Vitor, Josef Pieper afirma que
que existe de aprovação da realidade". |
Hugo de São Vitor poderia muito bem acrescentar a esta reflexão que, do mesmo modo, ensinar é a forma extrema que existe do louvor.
Cabe dizer também que no primeiro sermão da série da qual o presente é o 63, Hugo de São Vitor afirma que na construção material de uma igreja os sinos representam aqueles que, no Corpo Místico de Cristo, têm a função de ensinar. Entendida neste contexto, esta afirmação tem também o sentido mais amplo segundo o qual os sinos não têm apenas a função de chamar o povo para as celebrações; sua majestosa sonoridade foi freqüentemente usada para exprimir o louvor a Deus. Assim também é o ensino; quando se realiza em sua forma mais autêntica, é ele a mais acabada expressão de louvor que o homem pode oferecer à obra de Deus.